Catapora requer atenção redobrada com crianças
Com a chegada da primavera precisamos ficar mais atentos às nossas crianças, especialmente aquelas que freqüentam creches e escolas, devido ao risco aumentado de catapora. A advertência é da Enfermeira Alessandra Santos de Paula, Gestora do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa.
A primavera começa no dia 23 de Setembro e representa sinal amarelo contra a catapora ou varicela. Doença infecciosa aguda, a catapora é altamente transmissível. O contágio se dá de pessoa para pessoa através do vírus HHV3 (Human Herpes Vírus 3), que se dispersa pelas gotas de saliva em espirros ou tosses ou no contato de pele entre infectados e sadios. Geralmente ela só ocorre uma vez durante toda a vida, mas há casos raros de pacientes que desenvolveram a doença pela segunda vez.
Os primeiros sintomas são febre e erupções de três milímetros cada uma com coceira local. Essas erupções surgem e ressurgem durante aproximadamente quatro dias com diversos estágios e em áreas diferentes do corpo, sendo mais freqüentes no tórax, embora possam aparecer em outras partes, inclusive na cabeça. Um médico deve ser consultado para diagnosticar corretamente e indicar o tratamento mais adequado.
“O recomendável é adotar cuidados de higiene com a pele, evitar o contato com a pessoa infectada e se alimentar bem. Quando o paciente já esta contaminado, deve manter as unhas sempre cortadas e limpas, evitar o contato com pessoas de baixa capacidade de defesa, usar roupas leves para reduzir calor e aliviar as coceiras, usar luvas na hora de dormir e evitar ao máximo coçar as feridas porque as marcas podem ficar para sempre no corpo. A criança não deve ir à creche ou escola”, aconselha Alessandra Santos.