Gestor da Univiçosa desmatamento aumenta risco de doenças

Gestor da Univiçosa desmatamento aumenta risco de doenças
Publicado em 10 de agosto de 2011

Pesquisadores ainda tentam identificar vetor

O vírus que provoca a Febre do Nilo Ocidental acaba de ser identificado pela primeira vez no Brasil e coloca autoridades de saúde em estado de alerta. Para o Enfermeiro Leonardo Santana Rocha, o desmatamento desenfreado aumenta a preocupação. Leonardo Santana é o Gestor do Curso de Enfermagem da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, mantida pela Univiçosa.

Com características que lembram a dengue, a Febre do Nilo Ocidental também é transmitida por mosquitos. A doença pode afetar diversos mamíferos, inclusive humanos. Pesquisadores da FioCruz (Fundação Instituto Osvaldo Cruz/Rio de Janeiro) identificaram anticorpos contra o vírus em 5 cavalos contaminados.

Várias espécies de mosquito transmitem o vírus da Febre do Nilo Ocidental. A diferença para a dengue é que os mamíferos picados podem adoecer mas não reinfectam o inseto – isto só ocorre quando pássaros e répteis são infectados.

A infecção em humanos não apresenta sintomas, na maioria das vezes. No entanto, há relatos de febre, dores no corpo e vômitos, podendo ocorrer comprometimento do sistema nervoso central, em casos mais graves. Os cientistas estão tentando identificar o mosquito vetor da doença no Brasil.

Em 1999, a Febre do Nilo Ocidental provocou dezenas de mortes nos Estados Unidos e, em seguida, chegou à Colômbia, Venezuela e Argentina, ocorrendo em cavalos e aves.
“O crescente desmatamento e a falta de condições adequadas de saneamento vêm fazendo crescer cada vez mais a proliferação de vetores , principalmente de mosquitos , o que eleva, consequentemente, a taxa de morbidade e mortalidade por doenças transmitidas por estes vetores. A dengue é um exemplo clássico deste tipo de problema. Pode-se comprovar que, quando a população se mobiliza e adotando outras práticas preventivas, a incidência diminui consideravelmente”, comenta Leonardo Santana.



Fonte: https://academico.univicosa.com.br/uninoticias/acervo/01e2856d-adc2-4399-9aca-30ea64c7da04